O resultado, decidido por erros individuais e pela eficácia italiana, prolonga o registo historicamente negativo dos leões em Itália, onde nunca venceram em 19 jogos.

O encontro no Estádio Diego Armando Maradona foi marcado por uma gestão de plantel surpreendente por parte do treinador Rui Borges, que optou por deixar no banco jogadores influentes como Pedro Gonçalves e Luis Suárez, fazendo cinco alterações no onze inicial.

A primeira parte foi taticamente equilibrada, mas um contra-ataque eficaz dos anfitriões, conduzido por Kevin De Bruyne, permitiu a Rasmus Hojlund inaugurar o marcador aos 36 minutos.

A entrada de Pote e Suárez na segunda parte transformou a dinâmica do Sporting, que se tornou mais pressionante e incisivo. Aos 62 minutos, Luis Suárez restabeleceu a igualdade na conversão de uma grande penalidade sofrida por Maxi Araújo, marcando o 100.º golo do clube na competição. A equipa portuguesa teve oportunidades para consumar a reviravolta, mas foi o Nápoles a chegar à vitória, novamente por Hojlund, que aproveitou uma saída em falso do guarda-redes Rui Silva para bisar aos 79 minutos, após nova assistência de De Bruyne. Nos instantes finais, Morten Hjulmand ainda esteve perto do empate, mas a sua tentativa foi negada por uma defesa decisiva de Milinković-Savić.

No final do jogo, o sentimento no balneário leonino era de frustração.

Luis Suárez admitiu um "sabor amargo", enquanto Gonçalo Inácio considerou o resultado "muito injusto".

O treinador Rui Borges, apesar do desaire, mostrou-se orgulhoso da exibição: “Por tudo o que fizemos, merecíamos um empate”.