A alteração visa combater a previsibilidade da fase final e gerar maior interesse e receitas. O novo modelo da competição, que substitui a tradicional fase de grupos por uma fase de liga única, foi o resultado de um estudo iniciado em 2018 para combater um decréscimo de interesse que a UEFA atribuiu à previsibilidade do formato anterior.
Giorgio Marchetti explicou que o objetivo era criar uma "competição mais imprevisível e dinâmica, com os melhores a medirem forças em todas as fases e não apenas no fim".
Neste novo sistema, cada equipa defronta oito adversários diferentes, o que resulta em 144 jogos únicos na fase de liga, um aumento significativo em relação aos 48 do modelo anterior.
Os primeiros resultados já demonstram o impacto da mudança, com um clube do pote 4 a qualificar-se diretamente e um do pote 1 a ser eliminado.
Financeiramente, as receitas aumentaram de 3,5 para 4,4 mil milhões de euros, permitindo também um reforço do mecanismo de solidariedade, que agora distribui 308 milhões de euros (7% do total) pelos clubes não participantes. A estrutura de distribuição entre os participantes foi ajustada para "refletir melhor o rendimento em campo".
Além disso, o novo formato promoveu uma maior participação, com clubes de 40 países diferentes a competirem no ano passado, um número que sobe para 51 quando se consideram todas as competições da UEFA. A conclusão da organização é que as alterações melhoraram a competição.












