O novo formato da UEFA Champions League foi oficialmente avaliado como um sucesso pelo secretário-geral adjunto da UEFA, Giorgio Marchetti, que destacou um aumento na imprevisibilidade, no número de jogos de topo e nas receitas financeiras. Numa intervenção durante o Portugal Football Summit, Giorgio Marchetti defendeu as alterações estruturais implementadas na principal competição de clubes da Europa. Segundo o dirigente, a mudança foi motivada pela necessidade de combater a previsibilidade da antiga fase de grupos e aumentar o número de confrontos entre equipas de elite antes das fases a eliminar. Com o novo sistema de liga única, cada equipa defronta oito adversários diferentes, o que resultou num aumento de 48 para 144 jogos distintos nesta fase, tornando a competição "mais imprevisível e dinâmica".
Marchetti sublinhou que os resultados já validam a decisão, apontando que "na última jornada, apenas um clube manteve a respetiva posição ao longo dos 90 minutos, com incerteza constante sobre a posição final".
O sucesso reflete-se também no aumento do interesse e da competitividade, com clubes do pote 4 a conseguirem uma média de um ponto, em comparação com os 0,4 pontos do formato anterior.
Financeiramente, o impacto foi igualmente positivo, com as receitas a crescerem de 3,5 mil milhões para 4,4 mil milhões de euros. Marchetti concluiu de forma inequívoca: "A conclusão é a de que tudo isto melhorou a competição", destacando ainda o aumento da solidariedade financeira para os clubes não participantes, que passou a receber 7% do total, correspondendo a 308 milhões de euros.
Em resumoA UEFA considera o novo formato da Champions League um êxito, citando melhorias na competitividade, um aumento significativo das receitas e maior dinamismo e imprevisibilidade na fase de liga, o que beneficia tanto os clubes participantes como a solidariedade no futebol europeu.