A análise revela um aumento significativo nas receitas e na participação de clubes de diferentes países. Numa conferência no Portugal Football Summit, Marchetti explicou que a reforma foi motivada pela necessidade de combater a previsibilidade da fase de grupos anterior e aumentar o número de jogos entre equipas de topo. Segundo o dirigente, "a conclusão é a de que melhorou a competição". Para sustentar esta afirmação, apresentou dados concretos: as receitas totais das competições de clubes subiram de 3,5 para 4,4 mil milhões de euros, permitindo um aumento do mecanismo de solidariedade para 308 milhões de euros. O novo formato, com uma fase de liga única, gerou 144 jogos diferentes, em contraste com os 48 do modelo anterior, promovendo uma maior diversidade de confrontos.

Marchetti destacou ainda o aumento da competitividade, referindo que, no ano passado, um clube do pote 1 foi eliminado enquanto um do pote 4 se qualificou diretamente, e que os clubes do pote 4 melhoraram a sua pontuação média. O número de países representados nas competições europeias também cresceu, passando de 35 para 51 com a introdução da Conference League, o que, na sua visão, fortalece o ecossistema do futebol europeu no seu todo.