A partida, disputada perante 7.218 espetadores, demonstrou a diferença de nível entre as duas equipas, mas também a capacidade competitiva do Benfica.

Durante a primeira parte, a equipa portuguesa conseguiu neutralizar as campeãs europeias, mantendo uma organização defensiva em 4-5-1 que limitou as oportunidades do Arsenal.

No entanto, a segunda parte trouxe os momentos decisivos que ditaram o resultado.

O primeiro golo surgiu de uma infelicidade de Diana Gomes, que marcou na própria baliza aos 57 minutos após um lance confuso na área.

Perto do final, Alessia Russo fechou o marcador aos 80 minutos, confirmando a superioridade inglesa.

Apesar da derrota, o treinador do Benfica, Ivan Baptista, mostrou-se orgulhoso da sua equipa, afirmando que disputaram o jogo “olhos nos olhos contra o campeão da Europa” e que “não é normal fazer com que o campeão da Europa perca tempo”.

Por outro lado, a treinadora do Arsenal, Renée Slegers, mostrou-se satisfeita com o resultado, afirmando: “Estou satisfeita porque encontrámos maneira de vencer o jogo”. A análise tática do encontro revela que o Benfica conseguiu, por momentos, adormecer o jogo e tornar estéreis as posses de bola do Arsenal, mas os erros individuais em momentos cruciais foram fatais. A partida foi também marcada pela ausência de Nycole Raysla, avançada do Benfica, que sofreu um traumatismo cranioencefálico num jogo anterior.