A decisão da direção da Juventus surge como resposta direta à crise de resultados que a equipa atravessava, com uma série de oito jogos consecutivos sem vencer, incluindo três derrotas nos últimos encontros. A saída de Igor Tudor, apenas sete meses após ter assumido o cargo, evidencia a pressão por resultados imediatos num clube da dimensão da "Vecchia Signora".
A escolha de Luciano Spalletti, um treinador experiente de 66 anos que recentemente deixou a seleção italiana, representa uma aposta na estabilidade e na capacidade de reverter rapidamente a situação desportiva. A mudança de comando técnico a uma semana do jogo com o Sporting introduz um elemento de imprevisibilidade no confronto. Por um lado, pode gerar um efeito de "choque positivo" no balneário da Juventus, motivando os jogadores a impressionar o novo treinador.
Por outro, o curto espaço de tempo para Spalletti implementar as suas ideias táticas pode ser uma desvantagem. Para o Sporting e o seu treinador, Rui Borges, esta alteração obriga a uma reavaliação da preparação para o jogo, uma vez que a abordagem tática da Juventus poderá ser significativamente diferente da que vinha sendo apresentada sob o comando de Tudor.
O próprio Rui Borges anteviu o duelo, destacando a dificuldade inerente a defrontar um adversário como a Juventus, independentemente das circunstâncias.













