O resultado, alcançado no Estádio da Luz, mantém vivas as aspirações da equipa em chegar à fase a eliminar, embora o golo sofrido perto do final tenha deixado um sabor amargo.

O encontro revelou-se um desafio tático, com o Benfica a procurar assumir o controlo, mas a deparar-se com um adversário organizado.

A crónica do jogo descreve o resultado como um «voo bem agridoce», refletindo a dualidade de sentimentos: por um lado, a satisfação por pontuar pela primeira vez na competição; por outro, a frustração por deixar escapar uma vitória que parecia encaminhada. O golo do Benfica foi marcado por Cristina Martín-Prieto, mas a equipa neerlandesa, cuja treinadora Corina Dekker admitiu que uma vitória «seria uma surpresa», conseguiu igualar por Danique van Ginkel já na fase final da partida. O treinador do Benfica, Ivan Baptista, expressou a sua insatisfação com o momento em que a equipa sofreu o golo do empate, afirmando: «Não podemos sofrer o golo do empate naquele momento do jogo». Apesar do desfecho, o técnico reforçou que o objetivo traçado de alcançar os playoffs se mantém, revelando ainda ter tido uma «conversa muito frontal ao intervalo» que permitiu à equipa perceber onde melhorar para a segunda parte.

Este ponto, embora solitário, é crucial para as aspirações europeias das águias, que continuam a lutar por um lugar na fase seguinte da mais prestigiada competição de clubes do futebol feminino.