A equipa encarnada viu-se reduzida a dez jogadoras durante uma hora, o que se revelou fatal para as suas aspirações no jogo. O lance que ditou o cartão vermelho direto foi o ponto de viragem de uma partida que, até então, se encontrava equilibrada. A decisão da equipa de arbitragem deixou o Benfica numa situação de inferioridade numérica que o Paris FC soube explorar eficazmente na segunda parte.

Tanto o treinador como as jogadoras foram unânimes em considerar a expulsão como o fator principal para o desfecho negativo.

O técnico Ivan Baptista afirmou perentoriamente que "um cartão vermelho muda completamente a história do jogo", uma visão partilhada pela capitã Lúcia Alves, que admitiu que "ficou ainda mais complicado após a expulsão".

Com menos uma unidade em campo, o Benfica foi forçado a reajustar a sua estratégia, adotando uma postura mais defensiva e abdicando de parte da sua capacidade ofensiva.

Esta desvantagem não só dificultou a criação de oportunidades de golo, como também aumentou o desgaste físico das jogadoras, que tiveram de cobrir mais espaço.

A equipa francesa aproveitou o contexto favorável para intensificar a pressão e, eventualmente, marcar os dois golos que ditaram a vitória, confirmando o impacto devastador que a expulsão teve no desempenho e no resultado final da equipa portuguesa.