Após o jogo com o Atlético de Madrid, o treinador português não poupou nas palavras, afirmando que "o gigante ganha muito dinheiro, tem muitas regalias e não pode brincar ao futebol".
Estas declarações, vistas como um "abanão" no balneário, foram novamente abordadas na conferência de imprensa de antevisão à partida em Amesterdão.
Questionado sobre a dureza do seu discurso, Mourinho reiterou a sua posição, afirmando: "O que disse na imprensa disse aos jogadores".
O técnico deixou claro que o assunto foi resolvido internamente e que a sua intenção é extrair o máximo de cada atleta, deixando um aviso: "Quem não aproveita oportunidades, não me venha bater à porta".
O avançado Vangelis Pavlidis, presente na mesma conferência, corroborou a visão do treinador, admitindo que a equipa precisa de melhorar.
"Se viram a primeira parte frente ao Atlético, vão pensar o mesmo", reconheceu o jogador grego.
A imprensa espanhola descreveu o percurso europeu do Benfica como um "autêntico pesadelo", colocando "Mourinho na corda bamba".
Analistas desportivos debatem se a estratégia de Mourinho não poderá "começar a banalizar" ou se é uma tática necessária para motivar um balneário que, segundo alguns, não se compara em termos de mentalidade ao do FC Porto de há 20 anos.













