As declarações do jogador egípcio e a gestão do treinador Arne Slot têm gerado um clima de incerteza sobre o seu futuro no clube. A situação de Mohamed Salah no Liverpool tornou-se um foco de tensão, com o avançado a expressar publicamente o seu descontentamento. O ponto de viragem parece ter sido o jogo da Liga dos Campeões contra o PSV, após o qual Salah foi relegado para o banco de suplentes em três jogos consecutivos, não tendo sido utilizado em dois deles.

O jogador egípcio fez declarações fortes, afirmando sentir que "alguém não me quer no clube" e que parece que o "Liverpool me atirou para debaixo do autocarro", sugerindo uma rutura na sua relação com o treinador Arne Slot.

A gestão do técnico tem sido alvo de escrutínio.

Slot comentou que a reação de Salah é "normal" para um jogador que não está a jogar, mas a situação escalou, com figuras proeminentes a pronunciarem-se. Wayne Rooney teceu duras críticas, afirmando que o egípcio está a "destruir o seu legado no Liverpool" e que, se fosse seu colega de equipa, "não ficaria nada feliz".

O antigo jogador Michael Owen também aconselhou Salah a refletir sobre a sua postura.

Dentro do balneário, a situação é delicada.

O guarda-redes Alisson admitiu que vai conversar com o colega sobre o assunto, enquanto o capitão Virgil van Dijk reforçou a ideia de que "todos têm de mostrar rendimento" para jogar, sugerindo que ninguém tem um lugar garantido.

A polémica adensa-se numa fase de resultados irregulares para o Liverpool, e a forma como o clube e o jogador irão gerir esta crise poderá ser decisiva para o futuro de uma das suas maiores referências.