A análise dos discursos pós-jogo revela duas perspetivas distintas sobre o mesmo acontecimento.

Do lado do Nápoles, Antonio Conte foi pragmático na sua justificação, afirmando que o “Benfica teve mais dois dias para descansar”, sugerindo que a frescura física foi um fator determinante para o resultado. Esta visão foi complementada pelo defesa Juan Jesus, que admitiu os “erros” da equipa e reconheceu o peso da “pressão do estádio”, apontando para fatores internos e externos que contribuíram para o desaire.

Em contraste, no balneário do Benfica, o sentimento era de dever cumprido e alegria.

O avançado Ivanovic, uma das figuras do jogo, resumiu o sentimento da equipa ao afirmar: “Dei o meu melhor e estou muito feliz por termos ganho”.

Esta declaração simples, mas direta, espelha o foco na performance e no esforço coletivo que culminou num resultado crucial.

As diferentes narrativas sublinham como a interpretação de um jogo pode variar, com a equipa vencedora a focar-se no mérito próprio e a derrotada a procurar explicações, por vezes externas, para o sucedido.