A partida, que marcou a estreia oficial do treinador espanhol Carlos Vicens no comando técnico dos minhotos, foi descrita como equilibrada, mas com uma exibição aquém das expectativas por parte da equipa portuguesa. O próprio treinador admitiu que o adversário búlgaro se encontrava numa fase de preparação mais avançada, com mais jogos oficiais disputados, o que se refletiu em campo. Apesar do desempenho pouco exuberante, Vicens mostrou-se "satisfeito com os meus jogadores e espero que na próxima semana estejamos em melhores condições". Do lado búlgaro, o técnico Julio Velázquez, antigo conhecido do futebol português, realçou a diferença de poderio financeiro entre os clubes, afirmando que o que o Braga pagou pelo avançado Pau Víctor "é o dobro do nosso orçamento", mas garantiu que a sua equipa não teria uma "mentalidade derrotista". A atmosfera em Sófia foi intensa, com relatos de adeptos locais a lançarem fogo de artifício junto ao hotel da comitiva bracarense durante a madrugada. O SC Braga demonstrou organização na construção de jogo, mas revelou dificuldades no setor ofensivo, criando poucas oportunidades de golo. Carlos Vicens já antecipou que o jogo em Braga "será como uma final", sublinhando a necessidade de encontrar uma estratégia mais adequada para garantir a qualificação. A equipa portuguesa precisa agora de uma vitória em casa para seguir para a terceira pré-eliminatória, onde o vencedor defrontará o Lugano (Suíça) ou o Cluj (Roménia).
