O Crystal Palace perdeu o recurso e foi relegado para a Liga Conferência, cedendo a sua vaga na Liga Europa.

A polémica surgiu devido às regras da UEFA sobre a multipropriedade de clubes, que impedem que duas equipas com o mesmo proprietário participem na mesma competição.

O caso envolve o empresário John Textor, que detinha participações tanto no Crystal Palace como no Lyon.

Apesar de Textor já não ter ligação ao clube francês, o TAS manteve a decisão da UEFA, que considerou existir um conflito de interesses. O Crystal Palace manifestou-se «devastado» com o desfecho, que o obriga a disputar o play-off de acesso à Liga Conferência, em vez de entrar diretamente na fase de grupos da Liga Europa, direito que tinha conquistado ao vencer a Taça de Inglaterra.

Como consequência direta, o Nottingham Forest, orientado pelo técnico português Nuno Espírito Santo, foi «promovido» e herdou a vaga deixada em aberto pelos londrinos na Liga Europa.

Esta situação invulgar, decidida fora das quatro linhas, realça o crescente impacto das estruturas de propriedade de clubes e das regulamentações financeiras no panorama do futebol europeu.