A discrepância financeira entre as duas principais competições da UEFA é um fator determinante na estratégia dos clubes. Segundo os artigos, a entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões garante um encaixe imediato de 18,62 milhões de euros, um valor que contrasta drasticamente com os 4,31 milhões de euros atribuídos pela participação na fase de grupos da Liga Europa. Esta diferença de mais de 14 milhões de euros influencia diretamente o planeamento orçamental, a capacidade de investimento no mercado de transferências e a saúde financeira geral do clube. Para o Benfica, cujo futuro europeu se decide frente ao Fenerbahçe, o resultado do play-off é descrito como um "jogo de vida ou morte" e um "Dia de São Receber", precisamente por causa dos milhões em jogo. A Liga Europa, embora seja uma competição de prestígio, funciona mais como uma rede de segurança financeira do que como um objetivo primário para clubes com as ambições e a estrutura do Benfica.
A gestão encarnada, conforme mencionado, aguarda o desfecho europeu para definir os "últimos movimentos no mercado", o que demonstra a dependência direta entre o sucesso desportivo e o poder económico.
Uma vitória na Liga Europa rende 450 mil euros, enquanto um triunfo na Liga dos Campeões vale 2,1 milhões, perpetuando o fosso financeiro ao longo da competição.