Esta distribuição, baseada nos coeficientes da UEFA, refletiu o estatuto europeu de ambas as equipas e teve um impacto direto nos adversários que lhes calharam em sorte.

O posicionamento do FC Porto no Pote 1, ao lado de equipas como a Roma, o Feyenoord e o Aston Villa, garantiu que os dragões evitariam defrontar os adversários teoricamente mais fortes do primeiro pote, conferindo-lhes um favoritismo à partida na maioria dos seus confrontos. Por outro lado, o SC Braga, inserido no Pote 2 juntamente com clubes como o Fenerbahçe, o Lyon e o Celtic, sabia que teria de enfrentar um dos cabeças de série, aumentando o grau de dificuldade do seu percurso. A composição dos potes, que incluía ainda equipas perigosas como o Nottingham Forest no Pote 3 e o Panathinaikos no Pote 4, antecipava um sorteio com múltiplos cenários de risco e oportunidade para as equipas portuguesas. A presença de duas equipas lusas na fase de liga da competição reforça a importância do futebol português no panorama europeu, com ambos os clubes a entrarem na prova com ambições de chegar longe, ainda que com pontos de partida distintos em termos de favoritismo teórico.