Esta medida, que oferece uma flexibilidade sem precedentes, é uma resposta direta às crescentes exigências do calendário futebolístico.
A nova regra, conforme detalhado num dos artigos, permite que cada clube substitua, no máximo, um jogador de campo que sofra uma lesão ou doença de longa duração durante a fase de liga, sendo esta alteração válida até à sexta jornada.
Esta constitui uma evolução significativa em relação à norma anterior, que limitava esta possibilidade apenas a guarda-redes.
A decisão abrange as três principais competições masculinas de clubes da UEFA: a Liga dos Campeões, a Liga Europa e a Liga Conferência.
A alteração é particularmente relevante no contexto do novo formato de "liguilha" com 36 equipas, que aumenta o número de jogos e a intensidade competitiva.
Vários treinadores, como Francesco Farioli do FC Porto, têm criticado a densidade dos calendários, descrevendo-a como uma "epidemia que afeta o mundo do futebol profissional".
Esta medida da UEFA pode ser vista como um reconhecimento destes desafios, proporcionando uma ferramenta crucial para a gestão dos plantéis. Para os clubes portugueses — Sporting, Benfica, FC Porto e Braga —, que frequentemente competem com orçamentos mais limitados do que a elite europeia, esta flexibilidade é vital para mitigar o impacto desportivo e financeiro de uma lesão grave numa peça fundamental da equipa durante a fase inicial da competição.