Apesar da contestação, o clube confirmou que irá comparecer na partida, agendada para uma segunda-feira, por "sentido de responsabilidade". A polémica surgiu quando o jogo da 7.ª jornada, inicialmente previsto para domingo, 28 de setembro, foi adiado para segunda-feira, dia 29, devido à realização da Feira das Colheitas em Arouca, que, segundo as autoridades locais, impedia a garantia das condições de segurança. O FC Porto contestou a decisão, argumentando que a mesma viola o Regulamento das Competições, que impede o reagendamento de jogos para as 30 horas seguintes quando um clube tem um compromisso da UEFA na semana seguinte. O presidente do clube, André Villas-Boas, afirmou que esta alteração "lesa o FC Porto e, evidentemente, Portugal ao nível do coeficiente UEFA", uma vez que obriga a equipa a disputar três jogos numa semana, retirando um dia de descanso antes de um jogo europeu que antecede o clássico com o Benfica.
Villas-Boas descreveu a liderança da Liga como "inócua e vazia".
Em comunicado, o FC Porto reforçou que, embora considerasse a decisão ilegal, não avançaria com uma providência cautelar para evitar uma incerteza que "acarretaria um prejuízo ainda maior para o planeamento desportivo".
O clube lamentou que a Liga Portugal não tenha protegido os interesses de um clube em competição europeia, comprometendo a credibilidade do futebol português.














