A decisão de fazer oito alterações na equipa, a poucos dias do clássico com o Benfica, demonstrou uma clara gestão do plantel e uma profunda confiança nos jogadores menos utilizados.

Apenas Diogo Costa, Bednarek e Martim Fernandes transitaram da equipa que defrontou o Arouca.

Jogadores como Pepê, Alan Varela e Gabri Veiga começaram no banco de suplentes, dando lugar a nomes como Pablo Rosário, William Gomes e Ángel Alarcón, que fez a sua estreia a titular.

Na conferência de imprensa antes do jogo, Farioli já tinha sublinhado a importância da rotação: “A gestão do grupo é muito importante, principalmente quando jogamos três jogos num espaço de seis dias.

Ter pernas frescas e a mente limpa será certamente importante”.

O técnico reforçou a ideia de que o bom momento da equipa se deve ao “compromisso de todos os jogadores”, destacando que nas últimas semanas “o grande contributo surgiu até dos jogadores que têm entrado desde o banco”.

A aposta acabou por ser bem-sucedida, não só pela vitória, mas também por permitir que peças-chave chegassem mais descansadas ao importante duelo com o rival lisboeta.

A assistência para o golo da vitória, feita por Pepê, que entrou na segunda parte, validou a estratégia do treinador italiano.