Este triunfo na Liga Europa demonstrou a capacidade da equipa de Carlos Vicens de competir a um nível elevado em palcos internacionais, servindo de impulso para os desafios seguintes. O resultado na Escócia foi particularmente significativo, dado o contexto de instabilidade que o clube atravessava na I Liga, onde não vencia há cinco jogos.

O treinador Carlos Vicens destacou a importância do triunfo para a confiança do plantel antes do difícil encontro com o Sporting.

Em declarações, Vicens afirmou que a equipa esteve "feliz pela versão oferecida na Escócia" e que a vitória deveria servir de inspiração, sublinhando a necessidade de "personalidade, caráter e ser uma equipa muito unida e atrevida" para competir a este nível. O técnico reconheceu que, apesar de um bom jogo contra o Feyenoord na mesma competição, a consistência tem sido um problema, mas a exibição em Glasgow foi um passo na direção certa.

Para além do impacto anímico, a vitória teve também um efeito prático no posicionamento de Portugal no ranking da UEFA, contribuindo para a liderança provisória na classificação da temporada 2025/26.

Este desempenho europeu contrastou com as dificuldades sentidas a nível doméstico, onde o clube se viu forçado a jogar seis partidas para garantir o acesso à segunda prova europeia, um percurso desgastante que, segundo o presidente António Salvador, "passa fatura".