A medida, justificada por razões de segurança, gerou uma resposta imediata do governo britânico, que se manifestou contra a proibição. O pedido do clube inglês surge num contexto de tensão, após jogos recentes de Israel terem sido palco de protestos violentos que resultaram em várias detenções. O Aston Villa, após reunir com as autoridades locais, recomendou à UEFA a proibição da entrada de adeptos visitantes para evitar potenciais incidentes de segurança.

No entanto, esta posição não foi bem recebida pelo governo do Reino Unido.

Fontes governamentais afirmaram que iriam "fazer tudo" o que estivesse ao seu alcance para garantir que os adeptos israelitas pudessem assistir ao jogo.

A situação coloca a UEFA numa posição delicada, tendo de equilibrar as preocupações de segurança levantadas pelo clube anfitrião com a pressão política para não discriminar os adeptos visitantes com base na sua nacionalidade. O desfecho deste caso poderá criar um precedente importante para a gestão de jogos de alto risco em competições europeias.