A partida no City Ground ficou decidida por dois lances na área portista.

O primeiro golo surgiu aos 19 minutos, quando Morgan Gibbs-White converteu um penálti cometido por Jan Bednarek, que tocou com o braço na bola. O segundo golo aconteceu aos 77 minutos, com Igor Jesus a converter outra grande penalidade, desta vez por uma falta de Martim Fernandes.

A exibição do FC Porto foi amplamente analisada como a pior da época, com a equipa a demonstrar dificuldades em impor o seu modelo de jogo assente na posse de bola perante a superioridade física e a organização defensiva do adversário inglês.

No final do encontro, o treinador Francesco Farioli lamentou o resultado, afirmando que a sua equipa concedeu "dois penáltis e nada mais", mas que merecia "definitivamente um pouco mais pelo nível" que jogou.

Já os jogadores reconheceram a dificuldade do desafio.

Alan Varela destacou que enfrentaram "uma equipa que joga na melhor liga do mundo", enquanto Victor Froholdt admitiu que foi "o jogo mais difícil" que disputaram até agora e que a equipa não esteve "ao seu melhor nível".

A derrota expôs as primeiras fragilidades táticas do projeto de Farioli, especialmente a previsibilidade do seu modelo de jogo e a dificuldade em criar oportunidades contra equipas mais intensas e fisicamente robustas.