O capitão dos arsenalistas esteve diretamente envolvido nos dois golos da equipa, assinando as assistências para Fran Navarro e Mario Dorgeles, e foi fundamental para o domínio bracarense.

A sua influência no jogo foi destacada tanto pelo seu treinador, Carlos Vicens, como pelo técnico adversário, Vladan Milojevic, que na antevisão do jogo o identificou como "a principal estrela" do Braga e um jogador a quem era preciso "prestar muita atenção".

Em campo, Horta justificou os elogios, orquestrando o ataque e criando perigo constante.

No final da partida, o internacional português mostrou-se satisfeito, mas cauteloso: "Felizmente, a Liga Europa está a correr-nos muito bem, mas como disse ao grupo, três vitórias ainda não chega para passar.

Estamos no bom caminho, mas precisamos de mais pontos". Horta também comentou a necessidade de a equipa ser mais competitiva e de manter a base para alcançar títulos, dando o exemplo do campeão sueco Mjällby, cuja consistência de plantel ao longo de quatro anos foi a chave para o sucesso.

O reencontro com o antigo colega Matheus, agora guarda-redes do Estrela Vermelha, foi um dos momentos emotivos da noite, com Horta a desejar-lhe um bom jogo, mas esperando que saísse "mais triste" do que ele.