O desaire interrompeu um ciclo de invencibilidade e colocou à prova a resiliência da equipa orientada por Francesco Farioli. A derrota europeia frente ao Nottingham Forest foi um momento significativo para o FC Porto, encerrando um longo período de invencibilidade e testando a capacidade de reação do plantel.

O treinador Francesco Farioli procurou desdramatizar o resultado, contextualizando-o no sucesso geral da equipa, que, segundo ele, venceu "92 por cento dos jogos" sob o seu comando.

Farioli defendeu a exibição, afirmando que a equipa demonstrou "coragem e qualidade em campo" contra um adversário que se apresentou com um bloco defensivo baixo.

Para o técnico italiano, este revés não invalida o trabalho desenvolvido nem a identidade da equipa.

Pelo contrário, Farioli acredita que os adversários "começaram a temer o FC Porto", adotando posturas mais cautelosas, o que considera um "sinal de respeito e um motivo de orgulho". A prioridade imediata após a derrota foi "sarar as feridas" e dar uma resposta forte no jogo seguinte para o campeonato, contra o Moreirense, de modo a manter a liderança e provar que o desaire europeu foi um episódio isolado.

A forma como a equipa lidou com este primeiro obstáculo é reveladora da sua mentalidade competitiva e da sua capacidade para gerir a pressão ao longo de uma época exigente, tanto a nível interno como externo.