O resultado foi considerado penalizador para a equipa portuguesa, que dominou a partida mas não conseguiu traduzir a sua superioridade em golos, desperdiçando a oportunidade de somar três pontos importantes.

Depois de um desaire na ronda anterior, a equipa de Francesco Farioli voltou a perder terreno na prova.

O Utrecht, que até então não tinha pontuado, adiantou-se no marcador no início da segunda parte, aos 48 minutos, por Miguel Rodríguez.

A resposta portista surgiu aos 66 minutos, através de Borja Sainz, que restabeleceu a igualdade.

Pouco depois do golo, o guarda-redes do Utrecht, Vasilis Barkas, foi expulso, deixando a equipa neerlandesa reduzida a dez jogadores.

Apesar da vantagem numérica, o FC Porto não conseguiu chegar ao golo da vitória.

O treinador Francesco Farioli lamentou o resultado, afirmando que "um ponto tem pouco sabor face às oportunidades que criámos" e criticou a desatenção no golo sofrido, um "erro que não pode acontecer neste nível".

O autor do golo, Borja Sainz, partilhou do mesmo sentimento, descrevendo o resultado como "agridoce porque queríamos os três pontos".

O domínio portista foi evidente nos números, com Farioli a destacar que a equipa terminou "o jogo com quase 50 toques na área adversária".

Com este empate, o FC Porto alcançou os sete pontos na classificação, enquanto o Utrecht somou o seu primeiro ponto.