Num jogo eletrizante e repleto de reviravoltas, as fragilidades defensivas da equipa minhota acabaram por ser fatais, anulando uma exibição ofensiva que chegou a alimentar a esperança de um desfecho positivo.

Os arsenalistas entraram em campo com a intensidade que os tem caracterizado na prova, dominando a primeira meia hora e materializando essa superioridade com um golo de Rodrigo Zalazar.

No entanto, o empate do Genk, no último lance da primeira parte, revelou-se um golpe psicológico significativo, que, segundo o capitão Ricardo Horta, "causou mossa" na equipa.

O regresso dos balneários trouxe um SC Braga desconcentrado, que sofreu dois golos em pouco mais de dez minutos, expondo graves lacunas defensivas.

O treinador Carlos Vicens não escondeu a frustração, afirmando que "não se pode conceder quatro golos em casa" a este nível.

Apesar da reação corajosa, com Zalazar a bisar e Gustaf Lagerbielke a reduzir para 3-4 perto do fim, os minhotos não conseguiram evitar o desaire.

Vicens lamentou a falta de eficácia para sentenciar o jogo na primeira parte, admitindo que faltou "alguma frescura e precisão".

A derrota interrompeu um arranque europeu 100% vitorioso e impediu o SC Braga de igualar o Midtjylland no topo da classificação, caindo para o quinto lugar e complicando as suas aspirações de apuramento direto.