O técnico italiano respondeu às críticas sobre a identidade da equipa, sublinhando a importância da flexibilidade tática.

Farioli abordou as dificuldades recentes, atribuindo-as a um calendário apertado e a uma narrativa que, na sua visão, é prejudicial.

"Os nossos rivais, bem como os meios de comunicação, querem atirar o FC Porto para baixo", declarou o treinador, pedindo uma resposta unida de jogadores e adeptos. Em relação ao estilo de jogo, rejeitou a ideia de que a equipa tenha perdido identidade, argumentando que a capacidade de adaptação é uma virtude dos grandes clubes. "Precisamos de uma flexibilidade que nos permita ser camaleónicos. E a isso não chamo falta de identidade, chamo capacidade de nos adaptarmos", explicou, defendendo que as equipas de sucesso são as que conseguem mudar de "face consoante o tipo de jogo".

Esta abordagem, segundo Farioli, é essencial para competir em múltiplas frentes, como o campeonato e a Europa, onde os desafios são distintos.

O treinador italiano mostrou-se convicto no caminho traçado, pedindo "tempo e paciência para ficarmos ainda melhores" e gerir as altas expectativas criadas pelo bom início de época.