Apesar de um domínio estatístico avassalador, os dragões não conseguiram traduzir a superioridade em vitória, somando apenas um ponto que soube a pouco. O empate do FC Porto foi recebido com um sentimento de frustração, dado o domínio exercido pela equipa portuguesa ao longo de todo o encontro. As estatísticas, citadas em vários artigos, são claras: os "dragões" realizaram 19 remates, dos quais nove foram enquadrados, e alcançaram um registo de golos esperados (xG) de 1.6, o mais alto da equipa na competição até ao momento. No entanto, a falta de eficácia na finalização foi um problema recorrente. O Utrecht, que até então não tinha pontuado na prova, adiantou-se no marcador no início da segunda parte, aos 48 minutos, por intermédio de Miguel Rodríguez, na sequência de um lance de bola parada. O treinador Francesco Farioli lamentou o golo sofrido, descrevendo-o como "um erro que não pode acontecer neste nível" e um "momento de desconexão da equipa".
A reação do FC Porto surgiu aos 66 minutos, com Borja Sainz a restabelecer a igualdade.
O momento do golo foi seguido da expulsão do guarda-redes do Utrecht, Vasilis Barkas, mas a superioridade numérica não foi suficiente para alcançar a reviravolta.
Nas reações pós-jogo, o sentimento era unânime.
Farioli afirmou que "um ponto tem pouco sabor face as oportunidades que criámos", enquanto o autor do golo, Borja Sainz, descreveu o resultado como "agridoce".
Com este empate, o FC Porto somou o quarto jogo consecutivo a sofrer golos e alcançou os sete pontos na fase de liga, ocupando o nono lugar.














