Apesar de um domínio estatístico avassalador, os dragões não conseguiram traduzir a superioridade em vitória, somando o segundo jogo consecutivo sem vencer na prova continental.
A equipa orientada por Francesco Farioli apresentou um volume ofensivo notável, com 19 remates, nove dos quais enquadrados, o que constitui o seu registo mais elevado na presente edição da competição.
No entanto, a falta de eficácia foi novamente um problema. O Utrecht, que até então não tinha somado qualquer ponto, adiantou-se no marcador no início da segunda parte, aos 48 minutos, através de Miguel Rodríguez, na sequência de um livre estudado. O treinador portista, Francesco Farioli, lamentou o golo sofrido, considerando-o «um erro que não pode acontecer neste nível» e um momento de «desconexão da equipa».
A resposta do FC Porto surgiu aos 66 minutos por intermédio de Borja Sainz, que restabeleceu a igualdade.
Pouco depois, o guarda-redes do Utrecht, Vasilis Barkas, foi expulso, deixando a equipa neerlandesa reduzida a dez unidades.
Apesar da vantagem numérica, os dragões não conseguiram o golo da vitória.
O técnico italiano expressou a sua frustração no final do jogo, afirmando que «um ponto tem pouco sabor face as oportunidades que criámos». O empate deixa o FC Porto no nono lugar da classificação geral, com sete pontos, numa posição que ainda permite sonhar com o apuramento, mas que complica a luta pelos lugares cimeiros.














