O seu primeiro golo, marcado aos 19 segundos, não só abriu o caminho para uma vitória tranquila, como também se tornou o mais rápido de sempre do FC Porto nas competições europeias. O segundo golo, aos 33 minutos, demonstrou a sua capacidade de leitura de jogo e finalização, consolidando uma exibição que lhe valeu o prémio de melhor em campo. O treinador Francesco Farioli desfez-se em elogios ao jogador, afirmando que «não foi o primeiro jogo em que esteve neste nível» e destacando que a sua qualidade se manifesta não apenas nos golos, mas também no «esforço sem bola».
Um momento que espelhou o espírito coletivo do médio ocorreu aos 61 minutos: Samu, o marcador de penáltis designado, ofereceu-lhe a oportunidade de completar um 'hat-trick', mas Veiga optou por respeitar a hierarquia, um gesto visto internamente como um sinal da união do balneário.
O próprio jogador admitiu que foi a sua melhor exibição, mas garantiu: «O meu limite não fica por aqui».
A sua performance decisiva solidifica o seu estatuto como uma das peças-chave do meio-campo portista, combinando talento técnico com uma forte mentalidade de equipa.














