O OGC Nice, adversário de equipas portuguesas na Liga Europa, viveu dias de grande tensão devido a uma grave crise interna e de resultados, que culminou em confrontos violentos entre adeptos e jogadores. A situação de instabilidade fragilizou a equipa francesa antes de importantes compromissos europeus, como os jogos contra o FC Porto e o SC Braga.\n\nA crise foi despoletada por uma série de seis derrotas consecutivas, que levou cerca de 400 adeptos a confrontarem o plantel no centro de treinos. Segundo relatos da imprensa, ocorreram cenas de violência, incluindo “pontapés, sapatadas e cuspidelas”, o que levou à abertura de um inquérito pela justiça francesa.
A instabilidade alastrou-se à equipa técnica, com o treinador Franck Haise a admitir publicamente que o clube estava numa “crise de resultados” e a ponderar a sua saída, embora tenha posteriormente recuado na decisão.
A situação afetou o rendimento da equipa, que não vence há 17 jogos europeus e sofreu uma pesada derrota por 3-0 no Estádio do Dragão. O próprio treinador do FC Porto, Francesco Farioli, que orientou o Nice na época anterior, desvalorizou a crise momentânea do adversário na antevisão do jogo, mas a fragilidade da equipa francesa foi evidente em campo.
A tensão no clube gaulês tornou-se um dos focos de atenção na jornada europeia, ilustrando as dificuldades que a equipa enfrentava dentro e fora das quatro linhas.
Em resumoO OGC Nice enfrentou uma crise profunda, com adeptos a agredirem jogadores após uma série de maus resultados. Esta instabilidade, que incluiu a incerteza sobre a continuidade do treinador e a abertura de um inquérito judicial, refletiu-se no desempenho da equipa na Liga Europa, nomeadamente na derrota por 3-0 frente ao FC Porto.