A legislação, ratificada a 17 de julho, altera o Código Penal e permite a utilização da substância sob a forma de um produto transformado, o que possibilita o estabelecimento de parâmetros seguros para a sua composição. O antigo coordenador nacional das políticas anti-droga, Jindrich Voboril, reconheceu que a psilocibina demonstrou "um potencial real para o tratamento de certas condições de saúde mental", como depressão grave, dependências e ansiedade em doentes oncológicos. No entanto, alertou que "ainda levará pelo menos alguns anos para desenvolver os padrões e regulamentos secundários necessários antes de poder ser utilizado na prática". A terapia será administrada apenas a maiores de 18 anos e sob rigorosa supervisão médica. Esta medida reflete um movimento global de reavaliação do potencial terapêutico de substâncias psicadélicas, com investigações a mostrarem que, em contextos controlados, podem aliviar sintomas de forma rápida e prolongada, sem causar dependência. Um outro artigo menciona ainda um estudo, publicado na revista *npj Aging*, que sugere que a psilocibina pode ser uma chave para "vencer o envelhecimento", embora não forneça detalhes sobre essa investigação.
