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Atualidade July 29, 2025

Chéquia Aprova Uso Medicinal de Psilocibina, um Marco para a Terapia Psicadélica na UE

A Chéquia tornou-se o primeiro país da União Europeia a aprovar o uso medicinal da psilocibina, o composto alucinogénio dos "cogumelos mágicos", para tratar certas condições de saúde mental. Esta decisão histórica, que acompanha um crescente interesse científico global, abre novas portas para terapias psicadélicas na Europa, enquanto outros estudos sugerem o seu potencial no combate ao envelhecimento.

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A legislação, ratificada a 17 de julho, altera o Código Penal e permite a utilização da substância sob a forma de um produto transformado, o que possibilita o estabelecimento de parâmetros seguros para a sua composição. O antigo coordenador nacional das políticas anti-droga, Jindrich Voboril, reconheceu que a psilocibina demonstrou "um potencial real para o tratamento de certas condições de saúde mental", como depressão grave, dependências e ansiedade em doentes oncológicos. No entanto, alertou que "ainda levará pelo menos alguns anos para desenvolver os padrões e regulamentos secundários necessários antes de poder ser utilizado na prática". A terapia será administrada apenas a maiores de 18 anos e sob rigorosa supervisão médica. Esta medida reflete um movimento global de reavaliação do potencial terapêutico de substâncias psicadélicas, com investigações a mostrarem que, em contextos controlados, podem aliviar sintomas de forma rápida e prolongada, sem causar dependência. Um outro artigo menciona ainda um estudo, publicado na revista *npj Aging*, que sugere que a psilocibina pode ser uma chave para "vencer o envelhecimento", embora não forneça detalhes sobre essa investigação.

ai briefingEm resumo
A legalização da psilocibina para uso medicinal na Chéquia marca um ponto de viragem para a psiquiatria europeia, reconhecendo o potencial terapêutico dos psicadélicos para doenças mentais resistentes. Este passo pioneiro, apoiado por investigações que exploram os seus benefícios desde a depressão ao combate ao envelhecimento, poderá acelerar a regulamentação e a aceitação destas substâncias noutros Estados-Membros.

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