A candidíase invasiva é uma infeção fúngica grave que afeta aproximadamente 750.000 pessoas por ano em todo o mundo, com taxas de mortalidade que podem chegar a 75%. É uma causa significativa de sépsis em unidades de cuidados intensivos, afetando principalmente pacientes com o sistema imunitário debilitado, doentes oncológicos, transplantados ou submetidos a cirurgias abdominais. A equipa de investigação do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Universidade do Minho, em colaboração com o Centro de Engenharia Biológica, desenvolveu uma abordagem inovadora para combater esta infeção. A vacina utiliza vesículas extracelulares — pequenas partículas libertadas pelo próprio fungo *Candida albicans* — que contêm proteínas e outras moléculas capazes de estimular uma resposta imunitária protetora no hospedeiro. Em modelos animais (ratos), a vacina demonstrou ser segura e eficaz, aumentando significativamente a taxa de sobrevivência após a infeção. Segundo a investigadora principal, Stefanie Costa, esta é a primeira vez que esta abordagem é utilizada para desenvolver uma vacina contra este tipo de infeção. A equipa acredita que a vacina pode vir a "reduzir a mortalidade, os internamentos prolongados e os custos associados", representando um "avanço importante na proteção de doentes em risco". O trabalho, publicado no *Journal of Extracellular Vesicles*, está agora focado na otimização dos processos de produção e purificação da vacina, com o objetivo de avançar para ensaios clínicos em humanos.
Investigadores portugueses desenvolvem vacina experimental contra a candidíase invasiva
Cientistas da Universidade do Minho desenvolveram uma vacina experimental contra a candidíase invasiva, uma infeção fúngica grave e potencialmente fatal. A vacina demonstrou ser segura e eficaz em testes pré-clínicos, representando uma esperança para a proteção de doentes em risco, como os imunocomprometidos ou os submetidos a cirurgias complexas.

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