Investigação em Coimbra Procura Tornar Ressonâncias Magnéticas Mais Seguras

Um investigador da Universidade de Coimbra recebeu uma bolsa de cerca de 200 mil euros para desenvolver agentes de contraste mais seguros para exames de ressonância magnética, essenciais no diagnóstico precoce do cancro. A investigação propõe substituir o gadolínio, um metal raro com riscos associados, por compostos à base de ferro, mais biocompatíveis e sustentáveis. [PARÁGRAFO]O projeto, liderado pelo investigador Rafael Aroso do Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), visa criar uma "alternativa mais segura aos agentes de contraste atualmente utilizados, que recorrem ao gadolínio". Estes agentes são cruciais para melhorar a qualidade das imagens de ressonância magnética, mas o uso de gadolínio levanta preocupações de segurança para os doentes. A solução proposta foca-se na exploração de "compostos à base de ferro, um metal abundante, sustentável e biocompatível, com potencial para reduzir significativamente os riscos para os pacientes".

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Em resumo

A investigação liderada em Coimbra para substituir o gadolínio por compostos de ferro nos agentes de contraste de ressonância magnética representa um avanço importante para a segurança dos doentes. O projeto, apoiado por uma bolsa europeia, promete melhorar a qualidade dos diagnósticos de cancro, reduzindo os riscos associados aos materiais atualmente utilizados.