A oncologia destacou-se como a principal área terapêutica, com 38 pedidos, seguida por doenças do sistema imunitário (14) e do sistema nervoso (9). Foram também submetidos ensaios em áreas como doenças cardiovasculares, do sistema digestivo, oculares, respiratórias, da pele, saúde mental, infeções bacterianas, doenças metabólicas e doenças raras. Esta diversidade demonstra o interesse dos promotores em desenvolver investigação em múltiplos domínios da saúde.
Até ao final do semestre, 93 ensaios clínicos já tinham sido autorizados, refletindo o compromisso do Infarmed e da Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC) com uma avaliação “rigorosa e célere”.
Nos ensaios mononacionais, o tempo médio de autorização foi de 31 dias. Joel Passarinho, diretor da Unidade de Investigação Clínica do Infarmed, afirmou que estes resultados demonstram “a confiança dos promotores na capacidade do sistema nacional para acolher investigação clínica de qualidade”.