Os investigadores concluíram que a perda ou redução deste metal no organismo representa uma das primeiras alterações cerebrais nos doentes com Alzheimer.
Esta perspetiva inovadora desvia o foco das causas tradicionalmente investigadas, como a acumulação de placas de proteína, para uma potencial carência nutricional ou metabólica a nível cerebral.
A hipótese central do estudo é que, ao garantir ou repor as quantidades naturais de lítio no cérebro, seria possível intervir diretamente no mecanismo da doença.
Esta abordagem terapêutica, se comprovada, poderia revolucionar o tratamento do Alzheimer, oferecendo uma estratégia de prevenção e, possivelmente, de reversão dos danos já existentes.
A simplicidade do conceito — tratar uma doença neurodegenerativa complexa com um elemento químico natural — contrasta com a complexidade dos tratamentos atuais, que têm mostrado resultados limitados.
Embora a investigação ainda esteja em curso, a possibilidade de usar o lítio como chave para combater o Alzheimer representa uma esperança significativa para milhões de doentes e famílias em todo o mundo, abrindo um novo e importante campo de estudo na neurociência.