Trata-se de uma doença inflamatória rara e ainda mal compreendida, que afeta anualmente até 40 em cada 100.000 pessoas no mundo.
A investigação está a ser conduzida no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola de Medicina da UMinho, em colaboração com o pneumologista Hélder Bastos e o consórcio FIBRALUNG.
O projeto irá avaliar como os macrófagos, células do sistema imunitário, alteram o seu comportamento em resposta a agressões como bactérias ou partículas estranhas, aglomerando-se e gerando uma inflamação que pode tornar-se crónica e grave.
O foco estará no papel de pequenas "bolsas" no interior dos macrófagos que digerem estas partículas.
Como explica Agostinho Carvalho, o objetivo é "clarificar como estes mecanismos influenciam o início e a evolução clínica da sarcoidose".
O financiamento foi obtido através da iniciativa "Breakthrough Sarcoidosis Initiative", promovida pela Ann Theodore Foundation em parceria com o Milken Institute, que apoia os melhores projetos interdisciplinares a nível mundial.
A escolha do projeto do ICVS reforça a crescente projeção internacional da UMinho na ciência biomédica translacional.













