A falta do fármaco nas farmácias tornou-se um problema significativo para os doentes que dependem dele para controlar as suas condições crónicas. Segundo os artigos, o laboratório que distribui o medicamento em Portugal atribuiu a escassez a constrangimentos no fornecimento, uma vez que "a fábrica onde o fármaco era produzido parou no início do ano". Inicialmente, o laboratório chegou a admitir uma "rutura de abastecimento" que se poderia prolongar até março de 2026, um cenário que causou grande apreensão.
No entanto, informações mais recentes indicam que a situação poderá ser resolvida mais cedo.
O Infarmed, a autoridade nacional do medicamento, veio a público prever que "a partir do final deste mês [agosto] esteja normalizada a distribuição do medicamento Colchicine".
Esta previsão sugere que foram encontradas soluções para mitigar o impacto da paragem de produção, embora a escassez nos últimos meses já tenha provocado "queixas de vários doentes". O episódio evidencia a vulnerabilidade da cadeia de abastecimento de medicamentos essenciais, onde a interrupção num único ponto de produção pode ter um impacto generalizado no acesso dos pacientes ao tratamento.













