e a XFG”.

Embora a DGS, em linha com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, saliente que estas linhagens “não aparentam estar associadas a um aumento da gravidade da infeção”, o aumento de casos e mortes reavivou a preocupação pública. O pneumologista Filipe Froes alertou que “o número de óbitos praticamente duplica todos os meses desde março último” e que o “vírus veio para ficar”, o que “levanta sempre preocupação”. Em contraponto, a Associação dos Médicos de Saúde Pública considerou que os números não são “razão de preocupação”. A situação evidencia o desafio contínuo da gestão da pandemia, num equilíbrio entre a avaliação científica do risco e a comunicação à população, numa fase em que as medidas de proteção individual, como o uso de máscara, são apenas recomendadas em situações específicas e não obrigatórias.