A situação é ainda mais crítica no Alentejo e no Algarve, onde não existe "qualquer tipo de resposta em cuidados pediátricos paliativos".
A associação defendeu ser urgente a criação de mais equipas domiciliárias hospitalares pediátricas para colmatar esta falha. Para além da pediatria, a APCP salientou que metade das equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos para adultos, previstas para o país, ainda estão por criar, e as que existem encontram-se "subdimensionadas e sem os rácios mínimos para funcionar em pleno".
Entre as medidas solicitadas ao Governo, contam-se a nomeação de uma nova Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, cargo vago desde dezembro de 2023, e a publicação de um novo Plano Estratégico com metas e cronogramas definidos. A associação pediu ainda a criação de uma carreira específica de Medicina Paliativa, o que permitiria valorizar os profissionais e atrair mais médicos para uma área essencial, mas largamente deficitária no Serviço Nacional de Saúde.














