Esta última parte do anúncio gerou controvérsia, com a ex-ministra da Saúde, Marta Temido, a recordar que as taxas moderadoras já tinham sido maioritariamente abolidas em 2022, salvo em urgências não referenciadas.

Posteriormente, o Governo clarificou que a isenção se aplicaria precisamente a essas situações de urgência sem referenciação prévia.

Apesar da polémica, a garantia de acesso gratuito a medicação foi apresentada como um apoio direto e fundamental para as populações que, em muitos casos, perderam bens e enfrentam dificuldades acrescidas no acesso aos cuidados de saúde.

A medida insere-se num esforço governamental para dar uma resposta rápida aos prejuízos humanos e materiais causados pela vaga de incêndios que assolou o país.