A ação preventiva visa garantir a segurança dos doentes e a qualidade dos medicamentos em circulação.

A principal orientação para os utentes que utilizam os lotes afetados é clara e crucial: não devem interromper o tratamento por iniciativa própria, uma vez que a paragem abrupta de um antidepressivo acarreta riscos para a saúde mental. Em vez disso, o Infarmed recomenda que, "logo que possível, devem contactar o médico para que este possa analisar a necessidade ou não da substituição por um medicamento alternativo" ou por outro lote não afetado.

Esta abordagem equilibra a necessidade de remover produtos não conformes do mercado com a importância de garantir a continuidade terapêutica dos doentes, minimizando potenciais recaídas ou o agravamento dos sintomas.