A procura por estes medicamentos, que contêm substâncias como semaglutida, liraglutida ou tirzepatida, explodiu devido à sua eficácia na redução do apetite e na perda de peso.
No entanto, o seu uso seguro exige um rigoroso acompanhamento médico.
A médica Lélia Areal adverte que estes fármacos não devem ser a primeira opção, mas sim um auxílio temporário, "como uma bengala", sempre associado a um plano alimentar equilibrado.
A especialista sublinha a importância de uma avaliação clínica completa antes de iniciar o tratamento, para excluir contraindicações e monitorizar efeitos adversos, como a perda de massa muscular e défices de vitaminas.
A popularidade destes tratamentos alimentou um mercado negro, levando a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e o Infarmed a emitirem alertas urgentes.
As autoridades identificaram centenas de perfis falsos em redes sociais e websites fraudulentos que comercializam versões ilegais e não autorizadas destes medicamentos.
A EMA adverte que "estes produtos ilegais representam um grave risco para a saúde pública, porque podem não conter a substância ativa indicada e apresentar níveis perigosos de outras substâncias".
O Infarmed reforça que estes medicamentos, sujeitos a receita médica, só podem ser vendidos legalmente em farmácias, instando os consumidores a verificar a autenticidade dos pontos de venda online através do logótipo comum da UE.













