Este tratamento inovador destina-se a doentes com depressão resistente, que não respondem às terapêuticas convencionais.

A primeira administração deste fármaco no SNS representa um "marco histórico" e uma nova esperança para pessoas com quadros de depressão grave.

A escetamina, aplicada por via intranasal, demonstrou eficácia em doentes que não obtiveram melhorias com outros tratamentos, oferecendo uma alternativa terapêutica para os casos mais complexos.

O financiamento do Spravato pelo Infarmed foi aprovado em maio deste ano, abrindo a porta à sua utilização no sistema público.

Devido à sua natureza, o tratamento deve ser realizado em ambiente hospitalar e sob rigorosa supervisão clínica, para garantir a segurança do doente durante e após a administração.

A ULSBA, ao realizar este procedimento, reforça o seu compromisso com a inovação em saúde mental e com a disponibilização de tratamentos de vanguarda aos seus utentes. Esta iniciativa estabelece um precedente importante para outras unidades do SNS em Portugal, assinalando um avanço significativo na capacidade de resposta do serviço público a casos de depressão resistente e alinhando as práticas nacionais com as melhores práticas internacionais na área da saúde mental.