A entrega das vacinas enfrenta desafios logísticos significativos devido à falta de acessibilidade e infraestruturas na região afetada.
O surto, declarado a 5 de setembro na localidade de Bulape, já causou 31 mortes em duas semanas e a doença está a propagar-se rapidamente, com 900 contactos diretos identificados. A resposta de vacinação começou no domingo, com mais de 500 profissionais de saúde e contactos a receberem a vacina, o que lhes oferece "uma proteção crucial", segundo Patrick Otim, da OMS África. No entanto, a operação tem sido dificultada por problemas de acesso. Sheillah Nsasiirwe, da OMS, explicou que a vacinação não foi implementada com a rapidez desejada "devido a problemas de acessibilidade que causaram atrasos no transporte das vacinas".
As doses estão a ser transportadas em pequenos lotes por helicóptero, devido à falta de infraestruturas de armazenamento em Bulape.
Além dos desafios logísticos, a resposta enfrenta constrangimentos financeiros, com um custo projetado de 20 milhões de dólares para os próximos três meses e uma preocupação acrescida devido a recentes cortes no financiamento dos Estados Unidos para estas operações. A rápida disseminação do vírus, com uma taxa de mortalidade que pode atingir os 80%, torna a celeridade da campanha de vacinação um fator crítico para controlar o surto.













