A aprovação baseia-se na avaliação positiva da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que destacou a sua capacidade de reduzir os sintomas depressivos em apenas duas semanas. A depressão pós-parto é uma condição séria que afeta muitas mulheres após o nascimento de um filho, mas até agora existiam poucas opções de tratamento farmacológico rápido e específico.
A autorização do zuranolone representa um avanço significativo, oferecendo uma nova esperança para as doentes.
A decisão da Comissão Europeia foi fundamentada nos “benefícios em reduzir os sintomas depressivos depois de duas semanas de tratamento”, o que sugere uma ação mais rápida em comparação com muitos antidepressivos tradicionais, que podem levar várias semanas a fazer efeito.
No entanto, o executivo comunitário emitiu um alerta importante sobre a sua utilização, sublinhando que o medicamento “não é recomendada a utilização durante a gravidez ou durante a amamentação”.
Esta restrição é crucial para a segurança da mãe e do bebé e deverá ser um fator determinante na decisão clínica.
A disponibilização deste novo fármaco em toda a União Europeia dependerá agora das decisões de comparticipação de cada Estado-Membro, mas a sua aprovação a nível europeu é um passo fundamental para o reconhecimento e tratamento mais eficaz desta condição.














