Um laboratório português anunciou ter descoberto, através de uma “abordagem inovadora”, um medicamento que “pode travar Alzheimer”, encontrando-se agora a preparar ensaios em modelos humanos.
Paralelamente, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) deu parecer favorável a dois fármacos que atuam na diminuição da proteína beta-amiloide no cérebro, associando-se a um “ligeiro atraso da sua progressão”, embora o seu uso exija critérios rigorosos devido a potenciais efeitos adversos.
Outra área promissora é a terapia celular.
Um estudo publicado no “Journal of Alzheimer Disease” avaliou a transfusão de células mononucleares derivadas do sangue do cordão umbilical em doentes com Alzheimer ligeiro a moderado.
Os resultados mostraram uma “melhoria substancial na função cognitiva” e na qualidade do sono, especialmente nos primeiros três meses após o tratamento, que se revelou seguro e bem tolerado, apesar de os efeitos parecerem ser temporários.
Estas abordagens, que vão desde a farmacologia clássica à medicina regenerativa, refletem um esforço global para encontrar soluções que possam, pelo menos, retardar o declínio cognitivo associado à doença.














