O aparecimento desta espécie invasora na Covilhã insere-se num padrão de expansão geográfica em Portugal, com deteções anteriores em Penafiel, Loulé e Mértola. O alerta da ULS da Cova da Beira sublinha a importância de medidas de controlo ambiental, como a eliminação de água parada em pratos de vasos, baldes e outros recipientes, locais de reprodução do inseto. No que toca à proteção individual, as autoridades de saúde recomendam explicitamente “o uso de repelentes com ingredientes como DEET ou Picaridina”. Esta recomendação farmacológica é complementada por conselhos comportamentais, como o uso de roupa de manga comprida, especialmente ao amanhecer e entardecer, períodos de maior atividade do mosquito, e a instalação de redes mosquiteiras. A nota da ULS reforça que a vigilância e a ação individual se tornaram fatores chave de saúde pública para conter a propagação do vetor e prevenir surtos de doenças transmitidas por este. A notificação de qualquer caso de doença transmitida por estes vetores através do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) é também sublinhada como obrigatória.