A medida representa um passo importante na estratégia de eliminação das doenças associadas ao HPV, alinhando o país com as metas europeias. A vacina é reconhecida como um método eficaz de prevenção contra as infeções pelo HPV, vírus responsável pela esmagadora maioria dos casos de cancro do colo do útero, bem como outros tipos de cancro.
Em Moçambique, por exemplo, as autoridades de saúde estão a realizar uma campanha massiva para imunizar 78.442 raparigas em cinco dias, sublinhando a eficácia da vacina. Alberto Chambale, responsável pelo programa de vacinação em Maputo, afirmou que a vacina “previne mais de 90% da ocorrência da infeção”. A expansão da vacinação em Portugal para uma faixa etária mais alargada visa proteger jovens adultos que não foram abrangidos pelo Programa Nacional de Vacinação na sua infância ou adolescência.
Esta medida é particularmente relevante, pois a infeção por HPV é muito comum e pode ocorrer logo no início da vida sexual.
A decisão de alargar a vacinação reflete o consenso científico sobre os seus benefícios e a importância de alcançar uma elevada cobertura vacinal para garantir a proteção individual e de grupo, contribuindo para a meta de erradicar o cancro do colo do útero como um problema de saúde pública.














