Esta situação de desigualdade contrasta com a realidade de 13 outros países europeus, que já incluíram a vacina nos seus calendários de vacinação. A doença, que pode afetar uma em cada três pessoas ao longo da vida, está associada a um elevado impacto na qualidade de vida devido à dor intensa que provoca, podendo levar a complicações como perda de visão e dificuldades motoras. Em apenas um ano, entre julho de 2023 e junho de 2024, foram diagnosticados 62.985 casos em adultos em Portugal. A petição argumenta que a inclusão da vacina no PNV seria uma medida de prevenção eficaz e custo-efetiva, com potencial para evitar um encargo anual para o SNS estimado em 10,2 milhões de euros, entre custos diretos e indiretos, como o absentismo laboral. A proteção da vacina é comprovada cientificamente e eficaz por mais de 11 anos, sendo uma estratégia preventiva crucial numa população em envelhecimento.