Estes produtos contrafeitos estão a ser promovidos em redes sociais e vendidos em websites não autorizados, representando um grave perigo para a saúde pública.
A DECO PROteste e o Infarmed sublinham que estes medicamentos, que contêm substâncias como semaglutido, tirzepatida ou liraglutido, são sujeitos a receita médica e só podem ser adquiridos em farmácias. As versões ilegais podem não conter os princípios ativos corretos ou incluir substâncias nocivas em concentrações perigosas, o que pode causar reações adversas graves.
A farmacêutica responsável pelo Ozempic enfrenta já mais de duas mil ações judiciais relacionadas com efeitos adversos, totalizando pedidos de indemnização que ultrapassam os dois mil milhões de euros. A popularidade destes medicamentos para a perda de peso levou a uma procura massiva, criando um mercado paralelo explorado por redes de contrafação.
A Autoridade Europeia do Medicamento (EMA) e o Infarmed estão a colaborar para combater esta ameaça, bloqueando sites ilegais e reforçando a fiscalização.
Para os consumidores, a recomendação é clara: qualquer tratamento com estes fármacos deve ser supervisionado por um médico e a compra deve ser feita exclusivamente em canais legais e certificados, como as farmácias físicas ou as suas plataformas digitais autorizadas, que em Portugal são identificáveis por um logótipo específico.













